|
|
|
|
Por iniciativa de diversas entidades públicas e associações de património do Sul da Europa, foi criada a Rota Europeia “Caminhos da Arte Rupestre Pré-Histórica”, cuja institucionalização se fará no âmbito do Conselho da Europa. A rota reúne todas as regiões e comunidades autónomas de Espanha e as autoridades do País Basco francês e de Ariège, além de, por Portugal, o Museu de Arte Pré-Histórica de Mação.
A participação de Portugal foi assegurada desde a primeira hora pelo Instituto Politécnico de Tomar e pelo Museu de Arte Pré-História de Mação. A Rede desenvolverá cinco grandes programas, que se estenderão a todos os países da União Euopeia:
A criação desta Rede, acolhida de forma calorosa pela Comissão Europeia e pelo Conselho da Europa, faz-se numa perspectiva de preservação e de valorização cultural e social da arte rupestre, como expressão particular da Humanidade. A associação entre a investigação, a formação superior, a conservação e a valorização museográfica e turística, são elementos essenciais neste processo, que permanece aberto a outras adesões. Para Saldanha Rocha, Presidente da Câmara Municipal de Mação e Vice-Presidente desta recém-criada Rede Europeia, "a integração nesta Associação é da maior importância e inevitável para o desenvolvimento e concretização dos projectos desta área científica, bem como uma honra e enorme prestígio, pela surpresa, a nomeação para a Vice-Presidência, a par da província da Cantábria na Presidência, por quatro anos".
Mais um passo rumo a uma, cada vez mais sustentada, afirMAÇÃO. |
Fez eco em todos os meios de comunicação a aprovação do novo Estatuto do Aluno.
Para o Partido Socialista foi finalmente aprovado um estatuto “sério” e “a sério”, que “defende” o aluno até a exaustão, sem castigos porque isso de castigos e penalizações é coisa de terceiro mundo.
Olhando para as declarações de Mª de Lurdes Rodrigues ao Diário de Notícias podemos extrair toda a bondade do referido documento.
“…O rigor não é avaliado pelo tipo de punição, mas pelo esforço que faz em corrigir o comportamento. Os que chumbam têm uma enorme probabilidade de abandonar o ensino. Parece-lhes bem? (sublinhado nosso) Desistir dos jovens? Porque num momento qualquer lhes apetece mais o sol do que estar na escola, desistimos, deixamo-los. Não. Devem ser accionados mecanismos de chamada de atenção para que ele saiba que foi apanhar sol de manhã e que à tarde espera-o trabalho suplementar.”
Mª de Lurdes Rodrigues, Diário de Notícias, 30-10-2007.
É assim mesmo senhora ministra!!! Devemos dar todas as oportunidades aos meninos; se falta no primeiro período, ainda tem oportunidade de estudar no segundo; se falta no segundo, ainda tem oportunidade de estudar no terceiro; se falta o ano todo ainda tem o “exame” final no qual, com duração de pouco mais de uma hora, os professores têm oportunidade e tempo mais que suficiente para verificar comportamentos, atitudes, valores e conhecimentos.
Concordo consigo senhora ministra; tem “algum jeito???!!!” estarmos na cauda da Europa em termos de qualificações e quando o governo, preocupado com as estatísticas internacionais, apresenta um estatuto “brilhante” vêm esses “ignorantes” (políticos de quase todos os quadrantes, professores e sindicalistas) colocar objecções a tão “perfeito” documento.
Senhora ministra, esses críticos queriam que as escolas estivessem abertas durante a semana só para os alunos assíduos, ao domingo para os absentistas e o sábado ficaria reservado para os professores elaborarem fichas e outros materiais que seriam aplicados ao domingo.
Mas, senhora ministra, isso seria desumano, obrigar uma criança ou um jovem que está habituado a não ter obrigações nem responsabilidades ter que ir um dia por semana à escola!!!?? Então não se vê, sem qualquer dificuldade, que o seu modelo é muito melhor.
E o que muda de substancial com o novo estatuto?
“A grande diferença: acreditar que os professores e as escolas têm os meios, têm a capacidade de avaliação e têm de ter os instrumentos para poder intervir e corrigir essa situação. Não é necessário que um comportamento pior no primeiro período comprometa o segundo e o terceiro. Isso sim é facilitismo. Um aluno falta no primeiro período e no segundo e terceiro já está fora da escola, já ninguém se interessa por ele. É um aluno abandonado. Pelos pais que não lhe justificaram as faltas e pela escola que não quis saber. E falta de crença até na possibilidade que os adultos, os professores, têm de corrigir comportamentos e até de educar. Os professores têm ou não têm essa capacidade? (sublinhado nosso)
Mª de Lurdes Rodrigues, Diário de Notícias , 30-10-2007.
Claro que têm capacidade senhora ministra. Os professores, depois da aprovação do estatuto com que a senhora os presenteou (passaram de bestas a bestiais) são capazes de tudo ou quase tudo; só não são capazes de uma coisa - explicar a uma criança ou jovem que, tendo um percurso anual de assiduidade e pontualidade, respondendo às múltiplas solicitações por parte dos professores, desenvolvendo comportamentos e atitudes ao longo do ano lectivo tem o mesmo reconhecimento que o percurso de um seu colega que a escola viu duas ou três vezes ao longo do ano lectivo.
Mas, senhora ministra, esta tarefa é demasiado exigente para um professor, isto é pedir-lhe demais; esta é uma tarefa à altura do seu “brilhantismo”
Senhora ministra, o “nosso” primeiro-ministro talvez lhe vá pedir ajuda para explicar o Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) às pessoas de Mação, dado que o nome do Concelho nem sequer figura no documento.
Será se a Administração Central, prevendo, em 2008, gastar ZERO em Mação, quer nomear o concelho para o PRÉMIO “CONTIBUTO DE OURO PARA REDUÇÃO DO DÉFICE”.
Amigo leitor, este estatuto e este PIDDAC, parecem-lhe bem?
José António Almeida
. Os Novos Heróis de Mação ...
. Não vai ser fácil substit...
. Infantilidades e preserva...
. Privilégios e Diferenças....
. Tem a palavra Srª Deputad...
. A solidariedade ainda é o...
. CEM MIL PROFESSORES A PED...